lunes, 25 de abril de 2011

mediunidade e espiritismo

Mediun. e Espiritismo


MEDIUNIDADE E ESPIRITISMO

        Roguemos a bênção de Jesus em nosso favor.
        Assuntos existem, no âmbito de nossa construção doutrinária, que nunca serão comentados em excesso.
        Reportamo-nos aqui ao tema «Espiritismo e Mediunidade», para alinhar algumas anotações que consideramos indispensáveis à segurança de nossas diretrizes. 
  • Mediunidade é atributo peculiar ao psiquismo de todas as criaturas.
  • Espiritismo é um corpo de princípios morais, objetivando a libertação da alma humana para a Vida Maior.
  • Médium, em boa sinonímia, segundo cremos, quer dizer «meio».
  • Médium, em razão disso, dentro de nossas fileiras, significa:
    • intermediário
    • medianeiro
    • intérprete.
  • Médiuns, por isso, existiram em todos os tempos: 
    • Na antiguidade remota, eram adivinhos e pitonisas que, freqüentemente, pagavam com a vida o conhecimento inabitual de que se faziam portadores.
    • Na Idade Medieva, eram santos e santas, quando se afinavam à craveira religiosa da época, ou, então, feiticeiros e bruxas, recomendados à fogueira ou à forca, quando se não ajustavam aos preconceitos do tempo em que nasceram.
    • Hoje, possuímo-los em todos os tons, em dilatadas expressões polimórficas.
        No próprio Evangelho, em cujas raízes divinas o Espiritismo jaz naturalmente mergulhado, vamos encontrar um perfeito escalonamento de valores, definições e atividades mediúnicas:
  • Vemos a mediunidade, absolutamente sublimada, em nossa Mãe Santíssima, quando registra a visitação das entidades angélicas.
  • Reconhecemos a clariaudiência avançada em José da Galiléia, quando recolhe dos mensageiros do Plano Superior comentários e notícias acerca da gloriosa missão de Jesus.
  • Simão Pedro: 
    • era médium da sombra, quando se adaptava à influência perturbadora de que muitas vezes se sentiu objeto, 
    • era médium da luz, quando partilhava a claridade divina em sua vida mental.
  • O mesmo Simão Pedro, Tiago e João foram médiuns materializadores no Tabor, favorecendo aaparição tangível de instrutores da mais elevada hierarquia. (Ver: Transfiguração de Jesus)
  • João, o grande evangelista, foi médium, na mais sublime acepção da palavra, quando anotou as visões do Apocalipse.
  • Os companheiros do Senhor, no dia inolvidável do Pentecostes, foram médiuns de efeitos físicos,médiuns poliglotas e psicofônicos da mais nobre expressão.
  • Saulo de Tarso foi notável médium de clarividência e clariaudiência, às portas de Damasco, ao ensejo de seu encontro pessoal com o Divino Mestre.
  • Todavia, não será lícito esquecer que os possessos, os doentes mentais e os obsidiados de todos os matizes, que enxameavam a estrada do Cristo de Deus, quando de sua passagem direta entre os homens, eram também médiuns.
        Precisamos, assim, na atualidade, encarecer a diferença, a fim de que não venhamos a guardar injustificável assombro, diante de fenômenos que não condizem com o imperativo de nossa formação moral.
  • Médiuns existem, tanto aí quanto aqui, nas esferas de serviço em que nos situamos.
  • Médiuns permanecem em toda a parte, porque mediunidade é meio de manifestação do Espírito em seus diversos degraus de evolução.
        Por esse motivo, o grande problema dos trabalhadores mediúnicos é aquele da sustentação de boas companhias espirituais, em caráter permanente.
  • Mal se descerram faculdades psíquicas ou percepções mentais um tanto mais avançadas em alguém, corre na direção desse alguém a malta dos desencarnados que não plantaram o bem e que, por isso, não podem recolher o bem, de imediato, nas leiras da vida.
  • Mal surge um médium promissor e mil ameaças se lhe agigantam no caminho, porque o vampirismovive atuante, qual gafanhoto faminto devorando a erva tenra.
        Eis por que um fulcro de fenômenos medianímicos é motivo para vasta meditação de nossa parte, competindo-nos a obrigação de prestar-lhe incessante socorro, pois, em verdade, são muito raras as criaturas encarnadas ou desencarnadas que logram manter contacto permanente com a orientação superior, de vez que,... 
  • se é fácil acomodar-nos no convívio das inteligências ambientadas nas zonas inferiores, 
  • é muito difícil acompanhar os servos da verdade e do amor que, em procurando a comunhão com o Cristo, se confiam, intrépidos e humildes, ao apostolado da Grande Renúncia.
        Imperioso, assim, é que vivamos alertas, sem exigir dos médiuns favores que não nos podem dar e sem conferir-lhes privilégios que não podem receber, garantindo-se, desse modo, a estabilidade e a pureza de nossa Doutrina, porquanto: 
  • Espiritismo é como o Sol, que resplende para todos, 
  • e a Mediunidade é a ferramenta que cada criatura pode maliar no campo da vida, na edificação da própria felicidade.
        Quantas, porém, se utilizam de semelhante ferramenta para a aquisição de compromissos escusos com a delinqüência?!...
        Em razão disso, é indispensável compreender que:
  • Mediunidade é Mediunidade 
  • Espiritismo é Espiritismo.
        Ajustemo-nos, desse modo, aos princípios salvadores de nossa fé! E, na posição de instrumentos do progresso e do bem, com mais ou menos expressão de serviço nas atividades mediúnicas, diretas ou indiretas, conscientes ou inconscientes, procuremos, antes de tudo, a nossa efetiva integração com o Mestre Divino, para que não nos falte ao roteiro a necessária luz.

Efigênio S. Vítor (Espírito) -fonte_mediunidade e espiritismo. 


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