viernes, 14 de octubre de 2011


Nem castigo, nem perdão
O espírita encontra na própria fé- o Cristianismo
Redivivo- estímulos novos para viver
com alegria, pois, com ele, os conceitos
fundamentais da existência recebem sopros
poderosos de renovação.
A terra não é prisão de sofrimento eterno.
É escola abençoada das almas.
A felicidade não é miragem do porvir.
É realidade de hoje.
A dor não é forjada por outrem.
É criação do próprio espírito.
A virtude não é contentamento futuro.
É júbilo que já existe.
A morte não é santificação automática.
É mudança de trabalho e de clima.
O futuro não é surpresa atordoante.
É conseqüência dos atos presentes.
O bem não é o conforto do próximo, apenas.
É ajuda a nós mesmos.
Deus é Equidade Soberana, não castiga e
nem perdoa, mas o ser consciente profere para si
as sentenças de absolvição ou culpa ante as
Leis Divinas. Nossa conduta é o progresso, nossa
consciência o tribunal. Não nos esqueçamos,
portanto, de que, se a Doutrina Espírita dilata
o entendimento da vida, amplia a
responsabilidade da criatura.
As raízes das grandes provas irrompem
do passado – subsolo da nossa existência – e,
na estrada da evolução, quem sai de uma vida
entra em outra, porque berço e túmulo são,
simultâneamente, entradas e saídas
em planos da Vida Eterna.
_André Luiz_