Há muitos companheiros realmente assim...
- Declaram-se espíritas.
- Proclamam-se convencidos, quanto à sobrevivência.
- Relacionam casos maravilhosos.
- Exibem apontamentos inatacáveis.
- Referem-se, freqüentemente, aos sábios que pesquisaram as forças psíquicas.
- Andam de experiência em experiência.
- Fitam médiuns como se vissem animais raros.
- Não alimentam dúvidas quanto aos fatos inabituais no seio da própria família, mas desconfiam das observações nascidas no lar de outrem.
- Conversadores primorosos.
- Anedotistas notáveis.
- Mas não mostram mudança alguma.
- São na convicção o que eram na negação.
- lies expoentes de cultura intelectual, não estendem migalha de conhecimento superior a quem quer que seja.
- Detentores de vantagens humanas, não se dignam ajudar a ninguém.
Felizmente, contudo, temos os companheiros da luta incessante.
- Afirmam-se também espíritas.
- Mas compreendem que o fenômeno, diante da verdade, pode ser considerado à feição de casca no fruto.
- Têm os médiuns como pessoas comuns, necessitadas de entendimento e de auxílio.
- Sabem que a existência na Terra é como estágio na escola.
- E, por isso, não perdem tempo.
- Moram no trabalho constante.
- Indulgentes para com todos e severos para consigo mesmos.
- Aceitam a justiça perfeita, através da reencarnação, e acolhem no sofrimento o curso preciso ao burilamento da própria alma.
- Verificam que o erro dos outros podia ser deles próprios e, em razão disso, não perdem a paciência.
- Reconhecendo-se imperfeitos, perdoam, sem vacilar, as imperfeições alheias.
- E vivem a caridade como simples dever, aprendendo e servindo sempre.
- São esses que Allan Kardec, em sua palavra esclarecida, define como sendo “os espíritas verdadeiros ou, melhor, os espíritas-cristãos”.muita paz!
Texto ditado por Emmanuel na reunião pública de 25/1/1960, a respeito do Livro dos Médiuns - Questão nº 28 - Parágrafos 1º, 2º e 3º
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