lunes, 10 de junio de 2013





AMIGOS ESPIRITUAIS 



A Providência divina manifesta-se incessantemente em todas as situações e lugares, proporcionando vasta gama de recursos, com vistas a proporção futuro e ao progresso da criaturas.

Este amparo acontece de infinitos modos ...


Um deles dá-se por intermédio de tutores espirituais, conhecidos no meio espírita pelo nome de guias espirituais ou amigos espirituais.


É grandiosa e sublime a doutrina dos guias espirituais, pois evela a providência, a bondade do criador para com seus filhos, prvendo-os de meios para o aperfeiçoamento. 


Para efeitos didáticos kardec classificou os guias espirituais em três categorias:


1- Espíritos protetores


2- Espíritos familiares


3- Espíritos simpáticos


O Espírito protetor, ou amnjo guardião, é sempre um bom espírito, mais evoluido. 


Trata-se de um orientador principal e superior . Sua missão assemelha-se de um pai com relação aos filhos: a de orientador o eu protegido pela senda do bem , auxília-lo com seus conselhos, consolá-los em suas aflições, levantar-lhe o ânimo nas provas da vida.


Os Éspíritos protetores não constituem seres previlegiados, criados puros e perfeitos mas sim Espíritos que chegam a meta, depois de terem percorrido a estrada do progresso .


A missão dos Espírito protetores não  duração mais ou menos prolongada, pois ests acompanham o potegido desdeo nascimento até a desencarnação, e muitas vezes duante várias existências corpórea s.


São almas que já trilharam as experiências de diferentes encarnações, as mesmas pelas quais estamos passando, e conquistaram, pelo próprio esfôrço, uma ordem elevada .


A atuação do protetor espiritual não é de intervenção absoluta , pois apesar de influir en nossa vontade, evita tomar decisões por nós e contra nosso livre árbitrio ... 


Sofre quando erramos, embora esse sofrimento não seja revstido das mesmas paixões humanas, porque ele sabe que, mais cedo e mais tarde, o seu tutelado voltará ao bom caminho.


Os Espírits protetores, em realidade jamais abandonam seus protegidos,apenas se afastam ou "dão um tempo"  quando esses não houvem seus conselhos.


Espíritos protetores dedicam-se mais a orientação de uma pessoa em particular, não deixando, entretanto, de velar por outros indivíduos,emboram o façam com menos exclusividade.Exercem supervisão geral sobre nossas exist~encia, tanto no aspecto intelectual, incluindo as questões de ordem material, quanto moral, emprestando enfase a esta última, por ser  a que tem preponderância em nosso futuro de seres imortais


Desde porém que chan]amdos, vltam para seus pupilos, a fim de auxiliá-los no recomeço. 


Por isso atndemos ao onselho  de Joana de Angelis:


= Tome cuidado para que não se afaste psiquiamente do teu anjo guardião.


Ele jamais se aparta de seu protegido, mas este,por presunção ou ignorancia rompe os laços de ligação emocional  e mental, debandando-lhe da rota libertadora.


Quando erres e esperimente a solidão refaze o passo busca -o pelo pensamento em oração , partindo de imediato para a ação edificante. 


Momento chega, porém em que o apendiz deixa de ser tutelado. Isso acontece quando o espírito atinge o ponto de 


guiar-se a si mesmo, estágio que por enquanto não se dá na Terra planete de expiações e provas


2- Espírtos familiares, são orientadores secundários....


Embora menos evoluidos, igualmente querem o nosso bem.


Posem ser os Espíritos de nossos parentes, familiares ou amigos. seu poder é limitado e sua missão é mais ou menos temporária junto ao protegido


Ocupam-se com particulaidades da vida intima do protegido esó atuam por ordem ou permissão dos Espíritos  protetetores, comp por exemplo quando o socorrido está ecalcitrante e não ouve os conselhos, ou apresentam comportamento enigmático.


Nessa hipótese,o Espírito famiar por te mais intimidade e vínculos sentimentais com o protegido, é aceito como colaboador, de modo auxiliar na solução de problemas específicos . Podem por exemplo, influênciar na decisão de um casamento,nas atividades prfissionais, ou mesmo na tomada de deisões importantes que envolvam o cumprimento da Lei de Causa e Efeito, conformr a necessida e do atendido...


3- Espíritos simpáticos: podem ser bons ou maus, conforme a natueza das nossas diposições intimas. Ligam-se a nós por uma certa semelhança de gostos, de acordo com nossas inclinações pessoais. A duração de suas relacões, que também são temporárias, se acha subordinada a determinadas circunstâncias, vinculadas a prsist~enia dos desejos s do comportamento de cada um.


se simpatizam com nossas idéias, com nossos projetos, pocuram nos ajudar e, muitas vezes, tomam nossas dores contra nosso adversários,situação que não contam com mo beneplácitos dos Espíritos protetores


Em síntese...


Deus não nos atende pessoalmente, conforme nossos caprichos, mas por intermédio de suas les imutáveis,e de seus mensageiros, isto é, Deus auxiia as criaturas or intrmédio docriaturas.


O amigo espiitual comparece quando é invocado por meio de uma simples pree.


Ninguém está desamparado não existe parialidade nem previlégio ou seja, cada um recebe de aordo com seu merecimento de conformidade com seus esforços... 




O processo, no qual te encontras engajado, é de evolução, resolve-te por avançar, sem as contramarchas tormentosas.


Ascendendo psiquicamente e harmonixando-se emocionalmente, farte-as respeitado pels Espíritos pertubadores que, mesmo intenteando mlestarte não encontrarão receptividade da tua parte.


recorda-te por fim de Jesus.


Quem o encontrou, descobriu um tesouro luminoso, e, enriquecendo-se com Ele, jamais tropeçará em sombra e aflições.


Impregna-se dele e é feliz, sem mais controvérsia




                             Joana de Angelis




Vigilância, psc. Divaldo Pereira Franco




viernes, 29 de marzo de 2013




SEMANA SANTA - VISÃO ESPÍRITA



Todo ano, a cena se repete. Chega a época dos feriados católicos da chamada "Semana Santa" e surgem as questões: 
1. Como o Espiritismo encara a Páscoa;Sexta-feira Santa"?; 

2. Qual o procedimento do espírita no chamado "Sábado de aleluia" e "Domingo de Páscoa"?;

3. Como fica a questão do "Senhor Morto"?

Sabe que chego a surpreender-me com as perguntas. Não quando surgem de novatos na Doutrina, mas quando surgem de velhos espíritas, condicionados ao hábito católico, que aliás, respeitamos muito. É importante destacar isso: o respeito que devemos às práticas católicas nesta época, desde à chamada época, por nossos irmãos denominada de quaresma, até às lembranças históricas, na maioria das cidades revividas, do sacrifício e ressurgimento de Jesus. Só que embora o respeito devido, nada temos com isso no sentido das práticas relacionadas com a data.

São práticas religiosas merecedoras de apreço e respeito, mas distantes da prática espírita. É claro que há todo o contexto histórico da questão, os hábitos milenares enraizados na mente popular, o condicionamento com datas e lembranças e a obrigação católica de adesão a tais práticas.

Para a Doutrina Espírita, não há a chamada "Semana Santa", nem tão pouco o "Sábado de aleluia" ou o "Domingo de Páscoa" (embora nossas crianças não consigam ficar sem o chocolate, pela forte influência da mídia no consumismo aproveitador da data) ou o "Senhor Morto". Trata-se de feriado e prática católica e portanto, não existem razões para adesão de qualquer tipo ou argumento a tais práticas. É absolutamente incoerente com a prática espírita o desejar de "Feliz Páscoa!", a comemoração de Páscoa em Centros Espíritas ou mesmo alteração da programação espírita nos Centros, em virtude de tais feriados católicos. E vejo a preocupação de expositores ou articulistas em abordar a questão, por força da data... Não há porque fazer-se programas de rádio específicos sobre o assunto, palestras sobre o tema ou publicar artigos em jornais só porque estamos na referida data. É óbvio que ao longo do ano, vez por outra, abordaremos a questão para esclarecimento ou estudo, mas sem prender-se à pressão e força da data.

Há uma influência católica muito intensa sobre a mente popular, com hábitos enraizados, a ponto de termos somente feriados católicos no Brasil, advindos de uma época de dominação católica sobre o país, realidade bem diferente da que se vive hoje. E os espíritas, afinados com outra proposta, a do Cristo Vivo, não têm porque apegar-se ou preocupar-se com tais questões.

Respeitemos nossos irmãos católicos, mas deixemo-los agir como queiram, sem o stress de esgotar explicações. Nossa Doutrina é livre e deve ser praticada livremente, sem qualquer tipo de vinculação com outras práticas. Com isso, ninguém está a desrespeitar o sacrifício do Mestre em prol da Humanidade. Preferimos sim ficar com seus exemplos, inclusive o da imortalidade, do que ficar a reviver a tragédia a que foi levado pela precipitação humana.

Inclusive temos o dever de transmitir às novas gerações a violência da malhação do Judas, prática destoante do perdão recomendado pelo Mestre, verdadeiro absurdo mantido por mera tradição, também incoerente com a prática espírita.

A mesma situação ocorre quando na chamada quaresma de nossos irmãos católicos, espíritas ficam preocupados em comer ou não comer carne, ou preocupados se isto pode ou não. Ora, ou somos espíritas ou não somos! Compara-se isso a indagar se no Carnaval os Centros devem ou não abrir as portas, em virtude do pesado clima que se forma???!!!... A Doutrina Espírita nada tem a ver com isso. São práticas de outras religiões, que repetimos respeitamos muito, mas não adotamos, sendo absolutamente incoerente com o espírita e prática dos Centros Espíritas, qualquer influência que modifique sua programação ou proposta de vida.

Esta abordagem está direcionada aos espíritas. Se algum irmão católico nos ler, esperamos nos compreenda o objetivo de argumentação da questão, internamente, para os próprios espíritas. Nada a opor ou qualquer atitude de crítica a práticas que julgamos extremamente importantes no entendimento católico e para as quais direcionamos nosso maior respeito e apreço.

Vemos com ternura a dedicação e a profunda fé católica que se mostram com toda sua força durante os feriados da chamada Semana Santa e é claro, nas demais atividades brasileiras que o Catolicismo desenvolve.

O objetivo da abordagem é direcionado aos espíritas que ainda guardam dúvidas sobre as três questões apresentadas no início do artigo. O Espiritismo encara a chamada Sexta-feira Santa como uma Sexta-feira normal, como todas as outras, embora reconhecendo a importância dela para os católicos. Também indica que não há procedimento algum para os dias desses feriados. E não há porque preocupar-se com o Senhor Morto, pois que Jesus vive e trabalha em prol da Humanidade.

E aqui, transcrevemos trecho do capítulo VIII de O Evangelho Segundo o Espiritismo, no subtítulo VERDADEIRA PUREZA, MÃOS NÃO LAVADAS (página 117 - 107ª edição IDE): "O objetivo da religião é conduzir o homem a Deus; ora, o homem não chega a Deus senão quando está perfeito; portanto, toda religião que não torna o homem melhor, não atinge seu objetivo; (...) A crença na eficácia dos sinais exteriores é nula se não impede que se cometam homicídios, adultérios, espoliações, calúnias e de fazer mal ao próximo em que quer que seja. Ela faz supersticiosos, hipócritas e fanáticos, mas não faz homens de bem. Não basta, pois, ter as aparências da pureza, é preciso antes de tudo ter a pureza de coração".

Não pensem os leitores que extraímos o trecho pensando nas práticas católicas em questão. Não! Pensamos em nós mesmos, os espíritas, que tantas vezes nos perdemos em ilusões, acreditando cegamente na assistência dos espíritos benfeitores, mas agindo com hipocrisia, fanatismo e pasmem, superstição .... quando não conhecemos devidamente os objetivos da Doutrina Espírita, que são, em última análise, a melhora moral do homem.
Posted 26th March 2011 by Espiritismo Na Rede.

 muita paz!

lunes, 25 de febrero de 2013





CORAGEM PARA MUDAR

Muitos dos conflitos que afligem o ser humano decorrem dos padrões de comportamento que ele próprio adota em sua jornada terrestre.

É comum que se copiem modelos do mundo, que entusiasmam por pouco tempo, sem que se analisem as conseqüências que esses modos comportamentais podem acarretar.

Não se tem dado a devida importância ao crescimento e ao progresso individual dos seres.

Alguns crêem que os próprios equívocos são menores do que os erros dos outros.

Outros supõem que, embora o tempo passe para todos, não passará do mesmo modo para eles.

Iludem-se no sentido de que a severidade das leis da consciência atingirá somente os outros.

Embriagados pelo orgulho e pelo egoísmo deixam-se levar pelos desvarios da multidão sem refletir a respeito do que é necessário realmente buscar-se.

É chegado o momento em que nós, espíritos em estágio de progresso na Terra, devemos procurar superar, de forma verdadeira, o disfarçado egoísmo, em busca da inadiável renovação.

Provocados pela perversidade que campeia, ajamos em silêncio, por meio da oração que nos resguarda a tranqüilidade.

Gastemos nossas energias excedentes na atividade fraternal e voltada à verdadeira caridade.

Cultivemos a paciência e aguardemos a benção do tempo que tudo vence.

Prossigamos no compromisso abraçado, sem desânimo, sem vãs ilusões, confiando sempre no valor do bem.

É muito fácil desistir do esforço nobre, comprazer-se por um momento, tornar-se igual aos demais, nas suas manifestações inferiores.

Todavia, os estímulos e gozos de hoje, no campo das paixões desgovernadas, caracterizam-se pelo sabor dos temperos que se convertem em ácido e fel, passados os primeiros momentos.

Aprendamos a controlar nossas más inclinações e lograremos vencer se perseverarmos no bom combate.

Convertamos sombras em luz.


Modifiquemos hábitos danosos, em qualquer área da existência, começando por aqueles que pareçam mais fáceis de serem derrotados.

Sempre que surgir a oportunidade, façamos o bem, por mais insignificante que nosso ato possa parecer.

Geremos o momento útil e aproveitemo-lo.

Não nos cabe aguardar pelas realizações grandiosas, e tampouco podemos esperar glorificação pelos nossos acertos.

O maior reconhecimento que se pode ter por fazer o que é certo é a consciência tranquila.

Toda ascensão exige esforço, adaptação e sacrifício, enquanto toda queda resulta em prejuízo, desencanto e recomeço.


Trabalhemos nossa própria intimidade, vencendo limites e obstáculos impostos, muitas vezes, por nó mesmos.

Valorizemos nossas conquistas, sem nos deixarmos embevecer e iludir por essas vitórias.

Há muitas paisagens, ainda, a percorrer e muitos caminhos a trilhar.

Somente a reforma íntima nos concederá a paz e a felicidade que almejamos.

A mudança para melhor é urgente, mas compete a cada um de nós, corajosa e individualmente, decidir a partir de quando e como ela se dará.

Equipe de Redação do Momento Espírita, com base no capítulo 10 do livro Revelações da luz de Raul Teixeira, pelo Espírito Camilo, e capítulo 11 do livro Vigilância, de Divaldo Pereira Franco, pelo Espírito Joanna de Ângelis.

domingo, 6 de enero de 2013



Há muitos companheiros realmente assim...
  • Declaram-se espíritas.
  • Proclamam-se convencidos, quanto à sobrevivência.
  • Relacionam casos maravilhosos.
  • Exibem apontamentos inatacáveis.
  • Referem-se, freqüentemente, aos sábios que pesquisaram as forças psíquicas.
  • Andam de experiência em experiência.
  • Fitam médiuns como se vissem animais raros.
  • Não alimentam dúvidas quanto aos fatos inabituais no seio da própria família, mas desconfiam das observações nascidas no lar de outrem.
  • Conversadores primorosos.
  • Anedotistas notáveis.
  • Mas não mostram mudança alguma.
  • São na convicção o que eram na negação.
  • lies expoentes de cultura intelectual, não estendem migalha de conhecimento superior a quem quer que seja.
  • Detentores de vantagens humanas, não se dignam ajudar a ninguém.
        Felizmente, contudo, temos os companheiros da luta incessante.
  • Afirmam-se também espíritas.
  • Mas compreendem que o fenômeno, diante da verdade, pode ser considerado à feição de casca no fruto.
  • Têm os médiuns como pessoas comuns, necessitadas de entendimento e de auxílio.
  • Sabem que a existência na Terra é como estágio na escola.
  • E, por isso, não perdem tempo.
  • Moram no trabalho constante.
  • Indulgentes para com todos e severos para consigo mesmos.
  • Aceitam a justiça perfeita, através da reencarnação, e acolhem no sofrimento o curso preciso ao burilamento da própria alma.
  • Verificam que o erro dos outros podia ser deles próprios e, em razão disso, não perdem a paciência.
  • Reconhecendo-se imperfeitos, perdoam, sem vacilar, as imperfeições alheias.
  • E vivem a caridade como simples dever, aprendendo e servindo sempre.
  • São esses que Allan Kardec, em sua palavra esclarecida, define como sendo “os espíritas verdadeiros ou, melhor, os espíritas-cristãos”.
    muita paz!
Texto ditado por Emmanuel na reunião pública de 25/1/1960, a respeito do Livro dos Médiuns - Questão nº 28 - Parágrafos 1º, 2º e 3º

viernes, 21 de diciembre de 2012


Encontro de Natal

Recolhes as melodias do Natal, guardando o pensamento engrinaldado pela ternura de harmoniosa canção.
Percebes que o céu te chama a partilhar os júbilos da exaltação do Senhor nas sombras do mundo.
Entretanto, misturada ao regozijo que te acalenta a esperança, carregas a névoa sutil de recôndita angústia, como se trouxesses no peito um canteiro de rosas orvalhado de lágrimas!...
É que retratas no espelho da própria emoção o infortúnio de tantos outros companheiros que foram inutilmente convidados para a consagração da alegria. Levantaste no lar a árvore da ventura doméstica, de cujos galhos pendem os frutos do carinho perfeito, entretanto, não longe, cambaleiam seguidores de Jesus, suspirando por leve proteção que os resguarde contra o frio da noite; banqueteias-te, sob guirlandas festivas, mas, a poucos passos da própria casa, mães e crianças desprotegidas, aguardando o socorro de Cristo, enlanguecem de fadiga, e necessidade; repetes hinos comovedores, tocados pela serena beleza que dimana dos astros, entretanto, nas vizinhança, cooperadores humildes do Mestre, choram cansados de penúria e aflição; abraças os entes queridos, desfrutando excesso de conforto, contudo, à pequena distância, esmorecem amigos de Jesus, implorando que Ihes dê a benção de uma prece e o consolo de uma palavra afetuosa, nas grades dos manicômios ou no leito dos hospitais...
Sim, quando refletes na glória da Manjedoura, sentes, em verdade, a presença do Cristo no coração!
Louva as doações divinas que te felicitam a existência, mas não te esqueças de que o Natal é o Céu que se reparte com a Terra, através do eterno amor que se derramou das estrelas.
Agradece o dom inefável da paz que volta, de novo, enriquecendo-te a vida, mas divide a própria felicidade, realizando, em nome do Senhor, a alegria de alguém!...
Pelo Espírito Meimei
XAVIER, Francisco Cândido. O Espírito da Verdade. Espíritos Diversos. FEB.

lunes, 22 de octubre de 2012


Por que primeiro a humildade
 
 

Jesus Cristo nunca se cansou de combater o orgulho e de enaltecer a humildade, virtude da qual Ele, o Mestre, deu vários exemplos, consoante evangelhos.

A humildade, um dos valores essenciais da Alma, estimula-nos a examinar as fraquezas enquanto o orgulho, ou sentimento de amor-próprio exagerado, o grande estorvo da elevação espiritual do homem e a razão de suas desventuras, evita observá-las. “Pobreza de espírito”, ou “humildade de espírito”, ou “humildade de coração”, quer dizer: modéstia, simplicidade, pureza, daí, Jesus ter priorizado esse dispositivo.

O Evangelho segundo Mateus corrobora nossa afirmativa: “Bem-aventurados os pobres de espírito, pois que deles é o reino dos céus”... (Mateus, 5:3.) Não foi à toa que o Mestre falou assim logo de início no sermão do monte. Os Espíritos têm frequentemente se assentado, em suas mensagens escritas ou faladas, via mediúnica, nesse primeiro item das promessas de Cristo. Essa redundância está na razão direta da primazia de se ser humilde antes de tudo, mas de coração; não se pode, pois, ser realmente caridoso sem “pobreza”, ou “humildade”, de espírito.

O sentimento exagerado de alguns chega ao absurdo de pensar que Deus discrimina o pobre do rico. Para o nosso Pai Eterno, somos todos iguais: não há diferença entre o sangue que corre nas veias de uma rainha e o que corre nas veias de uma simples dona de casa; o organismo físico dos Sumos Pontífices não difere do organismo de ninguém!

E por falar em vigários, uma vez, um  deles que costumava desmerecer o Espiritismo, os fenômenos espíritas e até criticar Chico Xavier, sempre que oportuno, ao tentar dar uma opinião, durante um programa de grande audiência de uma emissora de TV, falou deste jeito: “Bem, de acordo com a humildade que me caracteriza...” Não preciso dizer que isso motivou ditos chistosos, gracejos, comentários. É tolice a pessoa considerar-se superior por pertencer à alta hierarquia social, achar-se melhor que outras só porque é branca ou negra, ou de outra cor; só porque nasceu nesse ou naquele país, é adepta ou representa essa ou aquela religião, uma seita. Ora, se hoje possuímos alta posição, se pertencemos a essa ou àquela nacionalidade, se a nossa pele é dessa ou daquela cor, se cremos assim ou assado, amanhã poderemos ser completamente diferentes de acordo com as medidas impositivas da Lei de Causa e Efeito.

As leis divinas encerram muita sabedoria, Deus nada faz de inútil, daí as reencarnações regeneradoras. Ele, em Sua absoluta sapiência e equidade, planejou o reencontro das mesmas pessoas para que estas adquirissem nova chance de reparos e não alegassem depois, com a troca das anteriores condições, ignorância de tais e tais fatos.

A humildade e caridade, segundo o Espírito Lacordaire, é uma virtude muito desprezada entre os homens. Em sua opinião, apresentar-se com uma, e sem a outra, é o mesmo que vestir belo traje de talhe perfeito para ocultar uma deformidade física. Disse: “Sem humildade, apenas vos adornais de virtudes que não possuís”. *
Pois é. O significado dessa palavra varia. Existem homens e mulheres que, à primeira vista, nos encantam pela simplicidade: a aparência, a profissão, o cargo que ocupam, enfim, a posição social, econômica. Nas mais das vezes, porém, nada têm a ver com humildes de coração. Outros parecem a doçura em pessoa, humildes no falar; no entanto, se contrariados, mal podem esconder a extremada arrogância, a prepotência. A humildade não possui duas caras, é afável, fraterna.

Também podemos incluir como contrastes da verdadeira humildade outros exemplos. Refiro-me a pobres ou miseráveis que mendigam pelas ruas e a alguns ignorantes do saber, mas que são orgulhosos. Todavia, há homens de grandes posses e pessoas que ocupam cargos importantes, alguns dos quais sábios mesmos; a modéstia e o altruísmo que lhes caracterizam envergonhariam a ignorância assoberbada em andrajos ou em vestes limpas, requintadas, se esta os enxergasse pelo altruísmo que praticam sem vanglória, pela simplicidade.

Sócrates, filósofo grego, há quinhentos anos antes de Cristo, declarou não saber absolutamente de tudo. Ele, o modelo dos sábios, disse: “Sei que nada sei
. Jesus, símbolo da humildade e bondade, sequer insinuou ser Deus: nunca exigiu mesuras de pretensos sacerdotes Seus em altares floridos, recamados de ouro, ou nos palcos espetaculosos dos megacultos televisivos, tampouco alimentou a vaidade de Se considerar chefe de uma religião ou do que quer que seja. No pretório, questionado por Pilatos  “és rei? , respondeu-lhe tranquilamente sem nenhuma insolência: “tu dizes que sou... (João, 19:37.)

Portanto, gente, humildade, força moral por excelência, nivela todos os homens como irmãos e os estimula à prática mútua do bem; orgulho, ao contrário, uma fraqueza: dispersa, odeia, revida e faz o homem sucumbir ante a menor das contrariedades, sentindo-se permanentemente infeliz. Ser humilde é ser corajoso durante os reveses da vida, é perseverar no combate às próprias más tendências, é, portanto, vencer os obstáculos naturais, mas sem revolta, sem violência, perdoando a quem nos ofenda, trabalhando, servindo abnegada e incessantemente — isso é ser humilde conforme Jesus. 

* Jean-Baptiste-Henri Lacordaire (1802/1861) foi um sacerdote e católico dominicano, membro da Academia Francesa. Veja mensagem sua, ditada em 1863, em Constantina, Argélia, inserida em O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. VII, item 11, O orgulho e a humildade.
fonte: revista o consolador.

miércoles, 29 de agosto de 2012


SALVE O APÓSTOLO DO CRISTO!!!


BEZERRA DE MENEZES.

O Doutor Adolfo Bezerra de Menezes Cavalcanti nasceu no dia 29 de agosto de 1831, em Riacho do Sangue, no Ceará.

Mesmo sem condições econômicas, o jovem Bezerra de Menezes aventurou-se na co

nquista do sonho de tornar-se médico, saindo de sua terra natal rumo ao sul do país. Em 1851, o mesmo ano da morte de seu pai, mudou-se para o Rio de Janeiro, ingressando no ano seguinte, como praticante interno no Hospital da Santa Casa de Misericórdia. Nas horas vagas, dava aulas de Filosofia e Matemática para manter seus estudos.

Em 1861, iniciou carreira política, sendo eleito vereador da cidade do Rio de Janeiro, tendo que demitir-se do Corpo de Saúde do Exército, do qual fazia parte como cirurgião-tenente. Na Câmara Municipal da Corte desenvolveu grande trabalho na defesa dos humildes e necessitados, sendo reeleito para o período de 1864 a 1868.

Retornou à política no período de 1873 a 1881, ocupando várias vezes as funções de presidente interino da Câmara Municipal da Corte, efetivando-se em julho de 1878, cargo que corresponderia ao de prefeito nos dias atuais. Nunca obteve favores do governo para as suas candidaturas e era adorado pelas camadas mais pobres da população.

Durante a campanha abolicionista, com espírito prudente e ponderado, escreveu “A escravidão no Brasil e as medidas que convém tomar para extinguí-la sem danos para a Nação” e expôs os problemas de sua terra, no estudo “Breves considerações sobre as secas do Norte”.

Converteu-se ao Espiritismo em 1886, passando então a escrever livros que se tornariam célebres no meio espírita. Devido a seu espírito extremamente pacífico e conciliador tornou-se presidente da Federação Espírita Brasileira.

Seu espírito de desprendimento não o permitiu acumular bens materiais, e foi em meio a grandes dificuldades financeiras que um acidente vascular cerebral o matou, em 11 de abril de 1900. Seu nome é reconhecido ainda hoje, e evoca a lembrança de um passado rico, não em ouro, mas em lições de caridade e devoção à fé abraçada.





 MUITA PAZ A TODOS!